domingo, 29 de junho de 2008

Álcool X Organismo

O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Os efeitos do álcool dependem de fatores como: a quantidade de álcool ingerido em determinado período, uso anterior de álcool e a concentração de álcool no sangue. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se observam são:

- Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;

- Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;

- Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;

- Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;

- Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.

Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.

A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.

O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.

Problemas clínicos do alcoolismo:

A ingestão contínua do álcool desgasta o organismo ao mesmo tempo em que altera a ente. Surgem, então, sintomas que comprometem a disposição para trabalhar e viver com bem estar. Essa indisposição prejudica o relacionamento com a família e diminui a produtividade no trabalho, podendo levar à desagregação familiar e ao desemprego.

Alguns dos problemas mais comuns da doença sâo:

No estômago e intestino

Gases: Sensação de "estufamento", nem sempre valorizada pelo médico. Pode ser causada por gastrite, doenças do fígado, do pâncreas, etc.

Azia: Muito comum em alcoolistas devido a problemas no esôfago.

Náuseas: São matinais e ás vezes estão associadas a tremores. Podem ser consideradas sinal precoce da dependência do álcool.

Dores abdominais: Muito comum nos alcoolistas que têm lesões no pâncreas e no estômago.

Diarréais: Nas intoxicações alcoólicas agudas (porre). Este sintoma é sinal de má absorção dos alimentos e causa desnutrição no indivíduo.

Fígado grande: Lesões no fígado decorrentes do abuso do álcool. Podem causar doenças como hepatite, cirrose, fibrose, etc.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Forró

Forró no Nordeste do Brasil. Entre vários ritmos diferentes que são comumente identificados como Forró destacam-se o baião, o coco, o rojão , a quadrilha, o xaxado e o xote, o forró universitátio e o forró eletrônico .
Possui semelhanças tanto com o Toré e o arrastar dos pés do índios quanto com os ritmos binários portugueses e holandeses, com o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró têm influência direta das danças de salão européia.
O forró é especialmente popular nas cidades de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossoró, São Miguel e Campina Grande, onde é símbolo da Festa de São João, e nas capitais Aracaju , Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió e Recife onde são promovidas grandes festas que duram a noite toda. Forró também é o nome dado a estas festas.

O termo Forró, segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, notável estudioso das manifestações culturais populares, vem da redução da palavra forrobodó, que significa, além de arrasta-pé, farra, confusão, desordem.
Na etimologia popular (ou pseudoetimologia) é freqüente associar a origem da palavra forró à expressão da língua inglesa for all ("para todos"). Para essa versão foi construída uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, for all passaria a ser, no vocabulário do povo nordestino, forró (a pronúncia mais próxima). Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco do início do século XX pela Natal do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada na cidade.
Apesar de jocosa a versão, não há sustentação para tal origem do termo, pois 1937, cinco anos antes da instalação da referida base, a palavra forró já se encontrava registrada na história musical através da gravação fonográfica de “Forró na roça”, canção composta pelos autores Manuel Queirós e Xerém.
O Forró é uma dança composta de gêneros musicais que predomina principalmente na região Nordeste do Brasil mas se espalha com sucesso por todo território nacional.
Composto basicamente de xote, baião, xaxado e coco o forró também apresenta outra divisão: forró eletrônico, forró pé-de-serra e forró universitário.

O forró é dançado em duplas, casais, que executam diversas evoluções, diferentes para o forró nordestino e o forró universitário. A diferença principal entre esses dois forrós é que o Nordestino tem mais malícia, sensualidade, e exige mais cumplicidade dos parceiros. O Forró universitário tem mais evoluções, mais "passos". O modo de dança no forró universitário é o dois-dois, e os passos principais são: a "Dobradiça" (abertura lateral como uma porta), a "Caminhada" (que ao invés de ir para os lados, caminha pra a frente ou para trás), a "Comemoração" (estilo de balançada com a perna do cavalheiro no meio da perna da dama), o giro simples, o giro do cavalheiro, o "Oito" (quando o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro), e no forró nordestino o modo de dança é o um-um (para frente e para trás) são: a levantada de perna, e a "testada" (o cavalheiro e a dama encostam as testas).

Forró de duplo sentido também chamado de forró safado, é um subgênero musical variante do forró no qual as letras das músicas exploram mais de um sentido para uma certa palavra ou conjuntos de palavras. Teve seu ápice de popularidade nos anos 70 e 80
Usualmente, os duplos sentidos tem orientação sexual, embora tratados de maneira jocosa. O forró de duplo sentido se diferencia das outras variações do forró somente pelo estilo das letras de suas músicas, e não por quaisquer outros fundamentos musicais.
Da mesma maneira que o forró, perdeu popularidade no fim dos anos 80. De certa maneira, o gênero foi preservado através de regravações de títulos antigos.

Bom são joão a todos!!!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sonho X Realidade

Eis que estava eu pensando no assunto e decido pesquisar... Prá entender o contexto é bom assitir:

(A Ciência do Sono)

França/Itália, 2006

Direção: Michel Gondry
Com: Gael Garcia Bernal e Chalotte Gainsbourg
Duração: 105 minutos
Gênero: Comédia/drama

Enfim, cada vez mais dejavús acontecem comigo, isso só acontece em algumas fases da minha vida, quando eu era ocultista eu até curtia e talz, mas hoje em dia eu sinto que me atrapalha bastante, pois eu fico em dúvida se deveria fazer o que aconteceu no "sonho" ou se eu devo mudar meus atos, há quem diga que dejavús são premonições, se forem, eu tenho medo, medo porque os pesadelos já aconteceram e se eles forem premonições? E se eu puder fazer algo para mudar? É por isso que deixei de estudar o ocultismo, cada vez mais longe dele e perto da realidade mais eu me entendo com as outras pessoas, porém, as vezes os sonhos podem nos trazer beneficios que "je n'ai pas compri".
Como todos que me conhecem, sabem que eu não acredito em nada sobrenatural, prá mim tudo é natural, tão natural a ponto de não podermos explicar... Assim como não compreendemos toda área da genética, não compreedemos essa parte do mundo em que as pessoas atribuem a deuses, espiritos, magias e afins. Então toda vez que tenho crises de dejavús começo a rir de mim mesmo, pensando no que cada situação quer me falar... Se é que ela fala algo.

domingo, 1 de junho de 2008

Lobisomem: Os destituidos !

A alcatéia enlouquece. A vadia ‘tá gozando com a nossa cara, é o que todos pensamos. Todo mundo uiva, todo mundo assume a forma Gauru. Pulamos a mureta também, gritando e latindo, prontos para detonar bonito aquela aranha. E caímos direitinho nas teias deles. Uns dez Azlu, esperando pela gente, estalando as quelíceras. Estão famintos.
Lobisomem: os Destituídos, pág. 21.


Os lobisomens simbolizam tudo o que a humanidade teme na natureza: a idéia de servir de presa a algo mais forte. Simbolizam um mundo que não gosta dos seres humanos, que nos vê apenas como caça. Mas, e se uma mente racional estivesse por trás dessa selvageria? E se os lobisomens se insinuassem entre nós, não porque foram amaldiçoados a se tornar menos que humanos, mas porque foram transformados em algo mais?

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Bom, agora sim lobisomem se tornou uma criatura das trevas, esse livro está na minha lista de compras, eu espero poder usá-lo nas férias da universidade :) Lançamento julho 2008 ta chegando :)